domingo, 29 de novembro de 2015

Felicidade ou razão?


Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para
 jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo, bem como o caminho
que ela consultou no mapa antes de sair.

 Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua,
 à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem. Percebendo
que além de atrasados, poderão ficar mal-humorados, ela deixa que ele
 decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.

 Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado,
 enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se
 chegarem alguns minutos atrasados.

Mas ele ainda quer saber: – Se tinhas tanta certeza de que eu estava
 indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais…

 E ela diz: – Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos
à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!


 



MORAL DA HISTÓRIA:
 Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma
 palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para
ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos
razão, independentemente, de tê-la ou não.

 Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência:
 Quero ser feliz ou ter razão???

 Outro pensamento parecido diz o seguinte: Nunca se justifique. Os
 amigos não precisam e os inimigos não acreditam.

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