terça-feira, 17 de maio de 2016

O Carvalho e o Junco


O Carvalho e os Juncos
Um grande carvalho, ao ser arrancado do chão pela força de forte ventania, rio abaixo é arrastado pela correnteza.
Desse modo, Levado pelas águas, ele cruza com alguns Juncos, e em tom de lamento exclama:
"Gostaria de ser como vocês, que de tão esguios e frágeis, não são de modo algum afetados por estes fortes ventos."
E Eles responderam:
"Você lutou e competiu com o vento, por isso mesmo foi destruído. Nós ao contrário, nos curvamos, mesmo diante do mais leve sopro da brisa, e por esta razão permanecemos inteiros e a salvo."
Moral da História:
Para vencer os mais fortes, não devemos usar a força, mas antes disso, inteligência e humildade.
De nada serve possuir grande força e pouca inteligência...

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Qual palavra para te descrever?



Estava procurando uma única palavra para te descrever...

Pensei em Gratidão... Mas gratidão é o que sinto por ti, por ter me carregado em teu ventre por meses sem reclamar, por todas as noites em claro, pelos últimos pedaços de bolo que você falou não querer, mais isso foi só porque era o ultimo e quis deixar para mim, pelos conselhos de vida, pelo carinho e amor dado a mim em todos esses anos.


Pensei em Amor... Mas amor é pouco para descrever uma pessoa que mesmo nos momentos de em que mostrei rebeldia e ingratidão por tudo que me fizera, mesmo assim me amou e me perdoou.


Guerreira... Pois sempre que precisei de ti você foi ao meu socorro, com valentia e garra e sem medo me ajudou sempre que precisei de ti. Mas ao mesmo tempo em que foi guerreira não perdia sua suavidade de mulher e isso me fez pensar em outra palavra...
Meiga... Meiga mais ou mesmo tempo Valente com todos que queriam se aproximar de mim para me magoar ou me fazer chorar. 


Alegre... Mais me lembrou das horas em que chorava por não conseguir me dar algo que eu precisava ou por ter sido criticada injustamente por minha causa...
Nossa! Impossível utilizar uma única palavra para descrever uma pessoa querida, guerreira, doce, amiga, conselheira, amável, valente, sensível, caridosa, humana... Já sei!


A palavra para definir isso tudo é: MÃE!

Mãe é a palavra que define todos os adjetivos e sentimentos que poderia usar para descreve-la.
Obrigada por tudo que tem feito por mim nesses anos todos e peço lhe desculpas pelas vezes que te magoei e te fiz chorar. Peço lhe desculpas também se lhe decepcionei e não cumpri como devia o meu papel de filha. Mas saiba que te amo muito, do meu jeito doido de ser e de amar, mas te AMO.





Autor: Carmen Sabino

sábado, 7 de maio de 2016

Ser mãe.


Uma pessoa me perguntou em que momento da vida eu me senti mais “Mãe”?
Eu pensei por um instante e respondi a ela o seguinte:
Senti-me mais mãe em muitos momentos, por exemplo. No dia em que vi o “positivo” em meu exame de gravidez. No dia em que ouvi os primeiros batimentos cardíacos na ultrasson. No dia em que senti os primeiros movimentos ainda em meu ventre. No dia em que vi sua carinha pela primeira vez. No dia em que ouvi seu choro pela primeira vez e em todas as outras em que chorava porque queria minha atenção.

Nas noites em claro que passei ao seu lado cuidando e fazendo diminuir suas dores, sua fome, seu medo. No dia da primeira vacina, que doeu mais em mim do que nele.  No dia em que fazia e dava a primeira papinha. No dia em que ouvi sua primeira palavra. No dia dos primeiros passos. No dia da primeira queda, do primeiro tombo, do primeiro joelho ralado. No primeiro dia de aula, no qual eu fiquei o turno todo escondida vendo se ele choraria. No dia em que passei a tarde estudando para ajudá-lo a passar na prova. No dia da primeira homenagem da escola, do primeiro desenho estranho que eu achei o mais lindo de todos. No dia da primeira frustração, pela decepção dos amigos.


 No dia em que aprendeu a andar de bicicleta, que aprendeu a soltar pipa, no dia em que tive que consolá-lo pela perda do bichinho de estimação. No dia em que me pediu um colo, mesmo já sendo bem crescido, ou que mesmo sem pedir eu o dei por senti-lo triste e carente. No dia em que saiu com os amigos pela primeira vez e eu fiquei a noite toda acordada no sofá lhe esperando chegar e quando ele chegou fiz uma cara de quem estava dormindo. No dia em que ele teve a primeira decepção amorosa e eu sofri junto em silencio por não poder tirar a dor dele e pegar pra mim. No dia em que se formou.  Nos dias que ele chegava chateado em casa, mais mesmo assim eu lhe levava um bolo e um café e ele abria um sorriso. No dia em que ele arrumou seu primeiro emprego. No dia em que tirou sua carteira de habilitação.  


No dia em que resolveu morar sozinho e eu vi que já era um homem e que agora seguiria seus passos longe de mim, mas ao mesmo tempo bem perto, pois para uma mãe os filhos desde a hora em que nascem são sempre filhos independente da idade.  O Amor vai crescendo junto com eles desde o nascimento.
Pensando em tudo isso vi que não tem um momento especifico que fui mais mãe ou menos mãe!
Fui mãe do meu jeito e sei que em todos os momentos dei o meu melhor para a ocasião e que em todos os dias desde a concepção dos filhos até o meu ultimo minuto de vida o momento em que tiver ao lado de um de meus filhos será o melhor momento, pois é o atual!!

Eu Amo ser Mãe!

Autor: Carmen Sabino