quinta-feira, 29 de outubro de 2015

O Amor, o Exito e a Riqueza



Uma mulher regava o jardim de sua casa e viu três velhos à sua frente.
Não os conhecia e disse:
- Não creio conhecê-los, mas devem ter fome. Por favor, entrem em minha casa e comam algo.
Eles perguntaram:
- O homem da casa está?
- Não, respondeu ela.
- Então, não podemos entrar.
Ao entardecer, quando o marido chegou, ela contou o sucedido.
- Ora, diga-lhes para que entrem!
A mulher saiu e convidou os três.
- Não podemos entrar os três juntos, explicaram os velhinhos.
- Por quê?
Um dos homens apontou um dos companheiros e explicou:
- Seu nome é riqueza:
Logo indicou o outro:
- Seu nome é êxito e eu me chamo amor.
Agora, entre e decida com seu marido qual dos três será convidado.
A mulher entrou e contou ao marido sobre o que ouvira.
O homem ficou feliz:
- Que bom! E já que o assunto é assim, convidemos a riqueza! Que entre e encha nossa casa.
A mulher não concordou:
- Querido, por que não convidamos êxito?
A filha que estava escutando veio correndo:
- Não seria melhor convidar amor? Nossa casa ficaria, então, feliz...
- Sigamos o conselho de nossa filha, disse o marido à sua mulher. Vá lá fora e convide o amor a ser
nosso hóspede.
A mulher saiu e perguntou:
- Qual de vocês é amor? Por favor, venha. Você é nosso convidado.
O amor avançou para dentro da casa e os outros dois o seguiram.
Surpreendida, a mulher perguntou:
- Convidei amor, por que o seguem? Também vão entrar?
Os velhos responderam juntos:
- Se tivesse convidado a riqueza, ou o êxito, os outros dois ficariam de fora. Mas, como o amor foi
convidado, onde ele vai nós o seguimos.



A Macieira Encantada


Conta a lenda de que em um reino antigo e pobre, situado perto de uma grande montanha onde proximo havia uma Macieira mágica, que produzia maçãs de ouro. Para colher as maçãs era preciso chegar até lá, enfrentando todas as situações que aparecessem no caminho. Nunca ninguém havia conseguido essa façanha, conforme dizia a lenda.
O Rei do lugar resolveu oferecer um grande prêmio àquele que se dispusesse a fazer essa viagem e que conseguisse trazer as maçãs, pois assim o reino estaria a salvo da pobreza e das dificuldades.
Que o povo enfrentava. O prêmio seria da escolha do vencedor e incluía a mão da princesa em casamento.
Apareceram três valorosos e corajosos cavaleiros dispostos a essa aventura tão difícil.
Eles deveriam seguir separados e, por coincidência, havia três caminhos:
1º - rápido e fácil, onde não havia nenhum obstáculo e nenhuma dificuldade;
2º - rápido e não tão fácil quanto o primeiro, pois havia algumas situações a serem enfrentadas;
3º - longo e difícil, cheio de situações trabalhosas.
Foi efetuado um sorteio para ver quem escolheria em primeiro lugar um desses caminhos. 
O primeiro sorteado escolheu, naturalmente, o Primeiro caminho. O segundo sorteado escolheu o
Segundo caminho. O terceiro sorteado, sem nenhuma outra opção, aceitou o Terceiro caminho.
Eles partiram juntos, no mesmo horário, levando consigo apenas uma mochila contendo alimentos, agasalhos e algumas ferramentas.
O Primeiro, com muita facilidade chegou rapidamente até a montanha, subiu, feliz por acreditar que seria o vencedor e quando se deparou com a Macieira Encantada sorriu de felicidade. O que ele não esperava, porém, é que ela fosse tão inatingível. Como chegar até as maçãs? Elas estavam em galhos muito altos. Não havia como subir. O tronco era muito alto também. Ele não possuía nenhum meio de chegar até lá em cima. Ficou esperando o Segundo chegar para resolverem juntos a questão.
O Segundo enfrentou galhardamente a primeira situação com a qual se deparou, porém logo em seguida apareceu outra, e logo depois mais uma e mais outra, sendo algumas delas um tanto difíceis de superar. Ele acabou ficando cansado, esgotado até ficar doente, e cair prostrado. Quando se deu conta de seu péssimo estado físico, foi obrigado a retroceder e voltou para a aldeia, onde foi internado para cuidados médicos.
O Terceiro teve seu primeiro teste quando acabou sua água e ele chegou a um poço. Quando puxou o balde, arrebentou a corda e ele então, rapidamente, com suas ferramentas e alguns galhos, improvisou uma escada para descer até o poço e retirar a água para saciar sua sede. Resolveu levar a escada consigo e também a corda remendada. Percebeu que estava começando a gostar muito dessa aventura.
Depois de descansar, seguiu viagem e precisou atravessar um rio com uma correnteza fortíssima.
Construiu, então, uma pequena jangada e com uma vara de bambu como apoio, conseguiu chegar do outro lado do rio, protegendo assim sua mochila, seus agasalhos e todo o material que levava consigo para o momento que precisasse deles, incluindo a jangada.
Em um outro ponto do caminho ele teve de cortar o mato denso e passar por cima de grossos troncos. Com esses troncos ele fez rodas para facilitar o transporte do seu material, usando também a corda para puxar.
E assim, sucessivamente, a cada nova situação que surgia, como ele não tinha pressa, calmamente, fazendo uso de tudo o que estava aprendendo nessa viagem e do material que, prudentemente guardara, resolvia facilmente a questão.
A viagem foi longa, cheia de situações diferentes, de detalhes, e logo chegou o momento esperado, quando ele se defrontou com a Macieira Encantada. 

O Primeiro havia se cansado de esperar e também retornara ao povoado.
O encanto da Macieira tomou conta do Terceiro. Ela era tão linda, grande, alta, brilhante. Os raios do sol incidindo nos frutos dourados irradiavam uma luz imensa que o deixou extasiado. Quanto mais olhava para a luz dourada, mais ele se sentia invadir por ela, e percebeu que todo o seu corpo parecia estar também dourado. Nesse momento ele sentiu como se uma onda de sabedoria tomasse conta de seu ser. Com essa sensação maravilhosa ele se deixou ficar, inebriado, durante longo tempo. Depois do impacto ele se pôs a trabalhar e preparou cuidadosamente, seu material, fazendo uso de todos os seus recursos. 


Transformou a jangada numa grande cesta, para guardar as maçãs dentro, subiu na árvore, pela escada, usou o bambu para empurrar as maçãs mais altas e mais distantes. Tudo isso e mais algumas providências que sua criatividade lhe sugeriu para facilitar seu trabalho, que havia se transformado em prazer.
Depois de encher a cesta com as maçãs, e com a certeza de que poderia voltar ali quando quisesse, por ser a Macieira pródiga, ele agradeceu a Deus por ter chegado, por ter conseguido concluir seu objetivo. Agradeceu principalmente a si mesmo pela coragem e persistência na utilização de todos os seus recursos, como inteligência e criatividade.
Voltou pelo caminho mais fácil, levando consigo os frutos de seu trabalho e de  seus esforços, frutos esses colhidos com muita competência e merecimento.
 Descobriu, entre outras coisas que: tudo que apareceu em seu caminho foi útil e importante para sua vitória; cada uma das situações que ele resolveu, foi de grande aprendizado, não só para aquele momento, mas também para vários outros na sua vida futura; quando você faz do seu trabalho um prazer, suas chances de sucesso são muito maiores; quando seu objetivo vale a pena, não há nada que o faça desistir no meio do caminho; a sua vitória poderia beneficiar a vida de muita gente e também servir de exemplo a outras pessoas, a quem ele poderia ensinar tudo o que aprendeu nessa trajetória.
O resto da história vocês podem imaginar. E como toda história que se preze, viveram felizes para sempre...

Os pãezinhos


Há muitos anos, houve uma grande fome na Alemanha, e os pobres sofriam muito. Um homem rico, que amava crianças, chamou vinte delas e disse: ¾ Nesta cesta há um pão para cada um de vocês. Peguem e voltem todos os dias, até passar esta época de fome. Vou lhes dar um pão por dia.
As crianças estavam esfomeadas. Partiram para cima da cesta e brigaram pelos maiores pães. Nem se lembraram de agradecer ao homem que tivera tanta bondade com elas. 

Após alguns minutos de briga e avanço nos pães, todos foram embora correndo, cada um com seu pão, exceto uma menininha chamada Hanna.
Ela ficou lá sozinha, a pequena distância do homem. Então, sorrindo, ela pegou o último pão, o menor de todos, e agradeceu de coração.
No dia seguinte, as crianças voltaram e se comportaram pior do que nunca. Hanna, que não entrava nos empurrões, ficou só com um pãozinho bem fininho, nem metade do tamanho dos outros. 

Porém quando chegou em casa e a mãe foi cortar o pãozinho, caíram de dentro dele seis moedas bem brilhantes de prata.
Oh, Hanna! - exclamou a mãe. Deve haver algum engano. Esse dinheiro não nos pertence. 
Corra o mais rápido que puder e devolva-o ao cavalheiro!
E Hanna correu para devolver, mas, quando deu o recado da mãe, o senhor lhe disse: Não foi engano nenhum. Eu mandei cozinhar as moedas no menor dos pães, para recompensar você. 

Lembre-se de que as pessoas que preferem se contentar com o menor pedaço, em vez de brigar pelo maior, vão encontrar muitas bênçãos bem maiores do que dinheiro dentro da comida.

A Teia de Aranha



Uma vez um homem estava sendo perseguido por vários malfeitores que queriam matá-lo.
homem,correndo,virou em um atalho que saía da estrada e entrava pelo meio do mato e no desespero elevou uma prece a Deus da seguinte maneira:-Deus Todo Poderoso fazei com que dois anjos venham do céu e tapem a entrada da trilha para que os bandidos não me matem.
Nesse momento escutou que os homens se aproximavam da trilha onde ele se escondia e viu que na entrada da trilha apareceu uma minúscula aranha. A aranha começou a tecer uma teia na entrada da trilha. O homem se pôs a fazer outra oração cada vez mais angustiado:
"Senhor, eu vos pedi anjos, não uma aranha. Senhor,por favor,com tua mão poderosa coloca um muro forte na entrada desta trilha,para que os homens não possam entrar e me matar".Abriu os olhos esperando ver um muro tapando a entrada e viu apenas a aranha tecendo a teia. Estavam os malfeitores entrando na trilha,na qual ele se encontrava esperando apenas a morte,quando passaram em frente da trilha o homem escutou:-"vamos,entremos nesta trilha!
-Não,não está vendo que tem até teia de aranha!?
Ninguém deve ter entrado por aqui. Continuemos procurando nas próximas trilhas".
Fé é crer no que não se vê, é perseverar diante do impossível. 
Às vezes pedimos muros para estarmos seguros, mas Deus pede que tenhamos confiança n'Ele para deixar que sua glória se manifeste e faça algo como uma teia, que nos dá a mesma proteção de uma muralha.


A fé é crer no que não se vê,é ter esperança diante do impossível. Se pedes a Deus uma árvore Ele te dará em forma de semente.

Um celular


Estava uma professora de terceiro ano fazendo uma tarefa com as crianças e resolveu pedir que todas fizessem uma redação falando sobre o que gostariam de ser por um dia, caso pudessem escolher ser o que quisessem ser.
Assim que elas terminaram ela pediu que cada um falasse para a classe o que queria ser e porque.
Algumas crianças falaram que queriam ser um leão, porque ele era muito forte e feroz. Outras um gatinho porque era muito fofinho, outras escolheram cães, gatos, coelhos, touro, pássaros, para poderem voar pelo céu. E assim foram falando varias coisas e animais até que a resposta de Daniel me chamou atenção.
Eu queria cer um celular! - falou o menino. E continuou. - Queria ser um celular para poder ter a atenção das pessoas que eu amo, pois só assim eles teriam muitas e muitas horas comigo e sempre que me largassem por instantes e eu fizesse algum barulho eles correriam me pegar novamente. Meus pais me mostrariam para os amigos e sorririam das coisas que eu os mostrasse. E eu seriam muito amado e feliz!



Nos dias atuais damos mais atenção as coisas do que as pessoas, ficamos horas e horas em redes sociais e em conversas banais nas redes sociais e esquecemos de perguntar como foi o dia de quem está a nosso lado.
Sabemos qual o vídeo que viralizou nas redes e não sabemos o que nosso filho fez no colégio.
Achamos um absurdo o vídeo de uma pessoa que esqueceu o bebe no carro, mais esquecemos todos que nos amam e querem um minuto de nossa atenção.
Quando foi a ultima vez que você tirou um tempo seu para passear com quem você ama, em um lugar bonito para apreciar a paisagem, sem levar celular, computador ou tablet?

Tire um tempinho agora, vá até a pessoa que está mais próxima de ti, a abrace e pergunte a ela como foi ou como está sendo seu dia. Ela vai ficar sem entender nada, mais la no fundo vai achar que foi um gesto muito legal e amoroso de sua parte.

É preciso arrumar as gavetas



Aprendi com os mais velhos e sábios que, quando temos um problema difícil de ser resolvido, que nos tira a paz, precisamos nos afastar de tudo e arrumar o ambiente ao nosso redor.
Entenda que o seu quarto bagunçado, a sua casa, a sua bolsa, a sua gaveta, o seu ambiente, é o espelho da sua vida interior! E... vice-versa! Ou seja, um ambiente desarrumado acaba influenciando e dando espaço para que os sentimentos negativos tomem conta da sua vida - você manifesta no exterior o que está acontecendo no seu interior.
Por isso, arrumar tudo externamente é uma atitude simbólica do seu desejo e esforço em mudar o que está negativo dentro de você!
O universo funciona assim: o que está dentro está fora. O que está fora contamina o que está dentro. Por esse motivo, lembre-ser sempre que você pode influenciar o interior com o exterior e vice-versa, você tem a chave para a sua organização pessoal.
No momento em que você limpa a sua gaveta e joga fora aquilo que não presta, o que é negativo, as pessoas que não contribuem para o seu crescimento, está reprogramando simbolicamente o seu interior. É uma das melhores chaves para conseguir serenidade e respostas para problemas muito difíceis.
Aproveite e arrume suas gavetas. Com certeza vai ajudar você a encontrar solução para muitos de seus problemas.
(Adaptado de Deposito dos Sentimentos)

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Coração puro

Éramos a única família no restaurante com uma criança.
Eu coloquei Daniel numa cadeira para crianças e notei que todos estavam tranquilos, comendo e conversando.
De repente, Daniel gritou animado, dizendo:
“Olá, amigo!”, batendo na mesa com suas mãozinhas gordas.
Seus olhos estavam bem abertos pela admiração e sua boca mostrava a falta de dentes. Com muita satisfação, ele ria, se retorcendo. Eu olhei em volta e vi a razão de seu contentamento. Era um homem andrajoso, com um casaco jogado nos ombros: sujo, engordurado e rasgado. Suas calças eram trapos com as costuras abertas até a metade, e seus dedos apareciam através do que foram, um dia, os sapatos.
Sua camisa estava suja e seu cabelo não havia sido penteado por muito tempo. Seu nariz tinha tantas veias que parecia um mapa. Estávamos um pouco longe dele para sentir seu cheiro, mas asseguro que cheirava mal. Suas mãos começaram a se mexer para saudar.
“Olá, neném. Como está você?”, disse o homem a Daniel.
Minha esposa e eu nos olhamos: “Que faremos?”. Daniel continuou rindo e respondeu, “Olá, olá, amigo”. Todos no restaurante nos olharam e logo se viraram para o mendigo. O velho sujo estava incomodando nosso lindo filho. Trouxeram a comida e o homem começou a falar com o nosso filho como um bebê. Ninguém acreditava que o que o homem estava fazendo era simpático.
Obviamente, ele estava bêbado. Minha esposa e eu estávamos envergonhados. Comemos em silêncio. menos Daniel que estava super inquieto e mostrando todo o seu repertório ao desconhecido, a quem conquistava com suas criancices. Finalmente, terminamos de comer e nos dirigimos à porta.
Minha esposa foi pagar a conta e eu lhe disse que nos encontraríamos no estacionamento.
O velho se encontrava muito perto da porta de saída. “Deus meu, ajuda-me a sair daqui antes que este louco fale com Daniel”, disse orando, enquanto caminhava perto do homem. Estufei um pouco o peito, tratando de sair sem respirar nem um pouco do ar que ele pudesse estar exalando.
Enquanto eu fazia isto, Daniel se voltou rapidamente na direção onde estava o velho e estendeu seus braços na posição de “carrega-me”. 
Antes que eu pudesse impedir, Daniel se jogou dos meus braços para os braços do homem.
Rapidamente, o velho fedorento e o menino consumaram sua relação de amor. Daniel, num ato de total confiança, amor e submissão, recostou sua cabeça no ombro do desconhecido. O homem fechou os olhos e pude ver lágrimas correndo por sua face. Suas velhas e maltratadas mãos ? cheias de cicatrizes, dor e trabalho duro ? suave, muito suavemente, acariciavam as costas de Daniel.
Nunca dois seres haviam se amado tão profundamente em tão pouco tempo. Eu me detive, aterrado. O velho homem, com Daniel em seus braços, por um momento abriu seus olhos e olhando diretamente nos meus, me disse com voz forte e segura:
“Cuide deste menino”. De alguma maneira, com um imenso nó na garganta, eu respondi: “Assim o farei”. Ele afastou Daniel de seu peito, lentamente, como se sentisse uma dor. Peguei meu filho e o velho homem me disse: “Deus o abençoe, senhor. Você me deu um presente maravilhoso”. 
Não pude dizer mais que um entrecortado “obrigado”.
Com Daniel nos meus braços, caminhei rapidamente até o carro.
Minha esposa perguntava por que eu estava chorando e segurando Daniel tão fortemente, e por que estava dizendo: “Deus meu, Deus meu, me perdoe”. Eu acabava de presenciar o amor de Cristo através da inocência de um pequeno menino que não viu pecado, que não fez nenhum juízo. um menino que viu uma alma e uns adultos que viram um montão de roupa suja.
Eu fui um cristão cego carregando um menino que não era. Eu senti que Deus estava me perguntando: “Estás disposto a dividir seu filho por um momento?”, quando Ele compartilhou Seu Filho por toda a eternidade.
O velho andrajoso, inconscientemente, me recordou: “Eu asseguro que aquele que não aceite o reino de Deus como um menino, não entrará nele.

O menino e os patos


Perto da minha casa existe um parque onde as pessoas vão no final de semana e levam seus filhos para brincar, jogar bola e passear de bicicleta.
A pista de caminhada é grande e dá uma volta ao redor de um lago cheio de peixes e patos, ou melhor, “temíveis patos”.
Digo isto, pois certa vez eu estava caminhando por esta pista quando vi um menino aflito pelo fato de os patos estarem na pista e ele não conseguir passar com a bicicleta, por medo dos patos.
O menino olhou para trás e perguntou ao pai: “Pai! Os patos vão me morder?” O pai deu um sorriso e disse: “Não meu filho. Quando você passar com a bicicleta eles sairão da pista. E além disso, eu estou aqui com você.”

Que maravilhosa lição isto nos traz não é mesmo? Isto me fez pensar que mesmo em um parque lindo e tranquilo a qualquer momento os “temíveis patos” poderiam aparecer, mas se isto acontecer eu não estarei sozinho.
O menino poderia escolher se arriscar sozinho pela pista ou contar com a ajuda do pai. Nós também podemos fazer esta escolha todos os dias quando levantamos. Vamos nos arriscar em nossa caminhada diária ou vamos viver com a certeza de que nosso Pai está conosco e se os patos aparecerem ele nos guiará pelo caminho seguro?
Às vezes é difícil acreditar que nosso Deus está tão presente em nossa vida quanto aquele pai que estava ajudando seu filho, mas eu lhe digo que foi Deus quem colocou na vida daquele menino aquele pai. Da mesma forma foi Ele quem desejou que você lesse esta mensagem e confiasse integralmente nele.

Tristeza


Um anjo estava passeando por um jardim quando ouviu uma bela moça, sentada à beira de um lago soluçando. Aproximou-se e perguntou:
– Por quê estás assim tão triste?
– Não sei dizer ao certo. Apenas estou triste – respondeu com os olhos cheios de melancolia.

O anjo então, olhou em sua volta e novamente perguntou:
– Por acaso podes ouvir como cantam bonito esses pequenos pássaros 
nas árvores?
– Sim – ela respondeu.
– Podes sentir o aroma das flores?
– Sim. Posso sentir o perfume suave que exalam.
– Poderias andar ou correr por estes vales verdejantes se desejasses?
– Sim! – novamente ela respondeu.
– Olhe a sua volta. O que vês?
– Tudo! – ela respondeu, agora com uma fisionomia nova na face.
– Experimente então fechar os olhos e sentir a natureza que a envolve. Procure ver as flores através do olfato, sentir a relva através do toque do vento em sua pele. Procure correr na sua imaginação por estes campos e vales e imagine se tudo isso ou algum desses poderes lhe fosse negado….
A moça abriu os olhos novamente e entristeceu. Olhou então para si mesma e viu que era perfeita e tinha todas as ferramentas que Deus lhe deu para buscar preencher o vazio de sua vida e ser feliz. Só então se deu conta de que aquela pessoa que conversara com ela não estava mais ali.
Procurou entre árvores e arbustos e não mais conseguia ver a voz que com ela falara tão docemente. Fechou os olhos novamente e procurou relembrar tudo o que ouvira.
No final, a mesma voz voltou e lhe sussurrou no ouvido:
– Tu és perfeita e não podes ser triste. Como podes sentir tristeza alguém que consegue conversar com os anjos?

O rei e o bobo da corte

Um rei tinha ao seu serviço um bobo que lhe enchia os dias de piadas e brincadeiras. Um dia o rei confiou-lhe o cetro dizendo-lhe:
– Fica com ele e, se encontrares um homem mais estúpido do 
que tu, ofereça-lo.
Mais tarde, o rei caiu gravemente doente e estava prestes a morrer, chamou o bobo e disse-lhe:
– Eu parto para uma longa viagem.
– Quando é que o meu senhor volta?
– Nunca mais voltarei – respondeu o rei.
O bobo perguntou-lhe:
– O meu senhor parte para uma longa viagem e nunca voltará, 
mas quais foram os preparativos?
– Nenhuma preparação – foi a triste resposta do rei.
Então, o bobo concluiu:
– Tu estas a partir para uma longa viagem e não fizeste nenhuma preparação? Toma lá o teu cetro, já encontrei uma pessoa mais estúpida do que eu!
Todos devemos estar preparados para esta grande viagem. 
Chega para todos o momento da despedida, pois somos peregrinos neste mundo. Por isso Jesus disse: Vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora.


Café com pão



Parei para tomar meu rotineiro café da manhã no lugar de sempre e fiquei satisfeito em não encontrar nenhum outro carro no estacionamento. Minha rotina normal é esperar numa longa fila até receber minha dose matutina de cafeína. Ao abrir a porta notei apenas um companheiro no balcão.
O cavalheiro lutava para explicar seu pedido à jovem aparentemente impaciente,
– c-a-f-é p-e-q-u-e-n-o e u-m p-ã-o c-o-m c-r-e-m-e.
Ele falou muito lentamente e eu notei que ele segurava seu braço esquerdo contra seu peito. Me era óbvio que ele tinha sofrido um derrame – como eu tive quatro anos antes. Ao contrário deste companheiro, minhas deficiências são poucas e imperceptíveis. O fato de que eu às vezes não consigo me lembrar do que jantei na noite anterior nunca me perturbou. Sou suficientemente afortunado para lembrar-me de que comi, que havia comida na mesa e que eu não fui para a cama faminto como tantos outros neste nosso mundo. Não, o fato de não me lembrar do cardápio é uma questão muito pequena numa vida muito abençoada.
Eu cheguei ao balcão a tempo de ouvir a jovem perguntar novamente,
– O que é que o senhor deseja?
Dei uma olhada no homem, na jovem, e então eu interrompi,
– Acho que o cavalheiro quer um café pequeno e um pão com creme.
A jovem virou-se para mim, deu uma olhada no cavalheiro e foi preparar o pedido. O homem virou-se lentamente em minha direção e sorriu.
Quando o pedido foi colocado à frente do homem, a jovem pegou seu dinheiro e colocou o troco no balcão. Ele cuidadosamente tentou pegar as moedas com suas mãos trêmulas.
– Posso atender a próxima pessoa na fila?
Eu não conseguia acreditar que ela não dava a mínima para a luta daquele homem e só estava preocupada em receber meu pedido.
– A próxima pessoa, a única outra pessoa nesta fila sou eu. Estarei com você num minuto, logo que eu terminar de ajudar a este cavalheiro.
Peguei seu troco e coloquei na sua mão. Então, quando ele tentou levantar seu pão, eu peguei seu café e o ajudei a chegar até uma pequena mesa no canto.
Ele sentou-se lentamente, posicionando seu braço esquerdo na mesa e disse,
– O-b-r-i-g-a-d-o. D-e-u-s m-e m-a-n-d-o-u u-m a-n-j-o h-o-j-e.
Ele sorriu quando respondi,
– Não, Deus mandou o anjo para mim. Veja, sofri um derrame também. Sobrevivi a um aneurisma no cérebro há quatro anos. Foi um golpe de sorte Deus colocar você em meu caminho nesta manhã para me lembrar de como sou abençoado. Abençoado por estar aqui para ajudá-lo. Abençoado porque posso usar meus dois braços. Abençoado porque me foi dado o presente da compaixão que abriu os meus olhos num mundo que é cego ao sofrimento alheio.
Voltei ao balcão e fiz meu pedido. A jovem ignorava a conversa que acabara de acontecer entre meu novo amigo e eu. Eu quis contar para ela. Pensei que talvez abriria os seus olhos.
– Ele teve um derrame e esta é a razão pela qual ele move e fala tão lentamente.
Ela inclinou-se e disse,
– $1.29. Mais alguma coisa?
Entreguei-lhe o dinheiro, tomei meu café e acenei me despedindo de meu novo amigo que sorria e aproveitava seu pão.
Por quê não podemos ver o sofrimento ao nosso redor? Tornamo-nos tão envolvidos em nossa rotina diária, nossas tarefas e nossos trabalhos que não reconhecemos a necessidade de parar ou ir mais devagar e ajudar àqueles menos afortunados? Um simples sorriso. Uma palavra bondosa. Uma mão ajudando estes que têm apenas uma mão.
Que não fiquemos tão envolvidos e possamos ver claramente através do véu de sofrimento que existe ao nosso redor. Agradeçamos pelas pequenas coisas como ser capaz de ajudar alguém que precisa.

O presente


Um pai que muito amava seus dois filhos, disse: “Tudo que vocês me pedirem e eu tiver condições lhes darei”.
Os dias passaram, o mais novo vendo seus amigos jogarem futebol, pediu ao pai uma bola e, poucos dias depois, o pai lhe dava o presente tão desejado.
O mais velho vendo alguns de seus amigos de mais condição usando um relógio, um dia pediu um relógio de ouro. Os dias passaram, nada de receber o pedido.
Ele pensou: “Nem sempre o pai atende ao que pedimos, só algumas vezes.”
Semanas se passaram … meses se passaram … enfim, anos. O menino já era um rapaz, não se lembrava mais do pedido de infância. O pai chegava como de costume em casa, mas naquela tarde chegou com um embrulho embaixo do braço.
Chamou o rapaz e disse: “Meu filho, há muito tempo você me pediu um relógio de ouro, mas você era muito jovem. Iria perdê-lo, ou quem sabe seria roubado. Agora você já pode ter um.” O pai entregou um embrulho com uma caixa e dentro tinha um relógio … de ouro.
Como este pai, o Deus Eterno da mesma forma sabe o momento que podemos e temos condições de usar nosso “relógio de ouro”, o momento que podemos ter o que pedimos, para que o nossos pedido não se transforme em algo para nos separar dele.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Tanque de areia

Um menininho brincava no tanque de areia da praça naquela manhã de sábado. Tinha com ele sua caixa de carrinhos e caminhões, seu balde plástico e uma pá vermelha brilhante. No processo de criar estradas e túneis na areia macia, ele descobriu uma pedra grande no meio do tanque de areia.
O mocinho cavou ao redor da pedra, conseguindo desalojar a sujeira. Com muito esforço, usando as mãos, os pés e em todas as posições possíveis, ele conseguiu empurrar a pedra através do tanque de areia. Era um menino muito pequeno e a pedra, para ele, era enorme. Quando o menino alcançou a borda do tanque de areia, ele descobriu que mais difícil ainda ia ser passar a pedra sobre a pequena parede.
Determinado, o menininho empurrou, empurrou e empurrou, mas a cada vez que ele achava ter feito algum progresso, a pedra virava e rolava de volta para o tanque. O menininho grunhiu, lutou, empurrou, mas sua única recompensa era ter a pedra rolando de volta, esmagando seus dedinhos rechonchudos. Finalmente rompeu em lágrimas de frustração.
Durante todo o tempo, seu pai o observava de sua janela, aguardando o desenvolvimento de todo o drama. No momento em que as lágrimas caíram, uma sombra grande caiu sobre o menino. Era seu pai. Suavemente mas com firmeza, ele disse,
– Filho, por quê você não usou toda a força que você tinha disponível?
Derrotado, o menino respondeu,
– Mas eu usei, pai! Usei toda a força que eu tinha!
– Não, meu filho, corrigiu o pai bondosamente. – Você não usou toda a força que você tinha. Você não me pediu ajuda.
E o pai do menino se abaixou, pegou a pedra e a retirou do tanque de areia.

Soa familiar?
Todos temos pedras a mover, e precisamos ir diretamente ao nosso
Pai para conseguir que o trabalho seja feito!

Caixinhas de Deus


Tenho em minhas mãos duas caixas que Deus me deu para guardar.
Ele disse:
– Coloque todas as suas tristezas na preta e todas as suas alegrias na dourada.
Eu entendi suas palavras e, nas duas caixas, tanto minhas alegrias quanto minhas tristezas guardei.
Mas, embora a dourada ficasse cada dia mais pesada, a preta continuava tão leve quanto antes.
Curioso, abri a preta.
Eu queria descobrir o porquê, e vi na base da caixa um buraco pelo qual minhas tristezas saiam.
Mostrei o buraco a Deus e pensei alto:
“Gostaria de saber onde minhas tristezas podem estar…”
Ele sorriu gentilmente para mim e disse:
– Meu filho, elas estão aqui comigo!
Perguntei:
– Deus, por que deu-me as caixas? Por que a dourada inteira e a preta com o buraco?
– Meu filho, a dourada é para você contar suas bênçãos… E a preta é para você deixar ir embora suas mágoas e tristezas…
Lembre-se sempre de guardar seus momentos mais felizes e deixar ir embora as tristezas!

Banco


Um dia na igreja eu me sentei num banco e ouvi o pregador dizer:
– Nós precisamos de alguém para dar algumas aulas.
Quem assumirá essa tarefa?
Eu senti Deus ao meu lado, sussurrando:
– Filho, essa é para você.
– Mas, Senhor, falar para tanta gente é uma coisa que não sei fazer! 
O Sr. Carlos seria o homem ideal para chamar. Não há o que ele não saiba fazer. Eu prefiro ficar aqui no banco assistindo às suas aulas.
Um outro dia, ouvindo o coral, eu sentado no banco, escutei o 
maestro dizer:
– Nós precisamos de alguém para voz principal nos cânticos. 
Quem quer assumir essa tarefa?
Novamente eu ouvi a voz de Deus sussurrando:
– Filho, essa é com você.


– Mas, Senhor, cantar diante de uma multidão é uma coisa que eu não posso fazer! Mas há o Jonas, que poderá fazer isso. É melhor eu ficar ouvindo as músicas aqui sentado no banco.
Uma outra vez, eu sentado no banco, ouvi o pregador dizer:
– Eu preciso de alguém para atuar como anfitrião na entrada da Igreja. Quem aceita essa tarefa?
Mais uma vez ouvi a voz de Deus sussurrando:
– Filho, é algo que você pode fazer!
– Senhor, ficar falando com estranhos é coisa que não consigo fazer! Mas há o Mário, Senhor: ele pode dar boas vindas às pessoas. Não é retraído como eu e fará isso muito bem. Eu preferiria que alguém viesse me cumprimentar aqui no banco.
Os anos se passaram e eu nunca mais ouvi aquela voz. Até que uma noite eu fechei os olhos e acordei numa praia do céu. Éramos quatro lá, encontrando a eternidade: Carlos, Jonas, Mário e eu.
Deus nos disse:
– Eu preciso só de 3 de vocês para fazerem um trabalho para mim.
– Senhor, eu farei o trabalho. – eu clamei – Não há nada que eu não faria.
… Mas Deus me respondeu:
– Obrigado, meu filho, mas sinto muito: no céu não há bancos.

Lição de Amor


Uma senhora com noventa e um anos morreu após uma longa vida de dignidade. Quando se encontrou com Deus perguntou-lhe sobre algo que a tinha incomodado por muito tempo.
– Se o homem foi criado a imagem de Deus, e se todos os homens são semelhantes, então por que as pessoas se tratam tão mal?
Deus respondeu que cada acontecimento em nossa vida tem uma lição para nos ensinar. Isto confundiu a mulher, então Deus explicou.
– Quando alguém mente para você isto lhe ensina que as coisas nem sempre são como parecem. A verdade está frequentemente bem abaixo da superfície. Olhe além das máscaras que as pessoas usam se você deseja conhecer seu coração. E remova sua própria máscara para deixar que as pessoas conheçam o seu.
– Quando alguém rouba de você isto lhe ensina que nada é para sempre. Aprecie o que você tem, pois você nunca sabe quando poderá perder. E nunca abandone seus amigos e sua família que são a única garantia que você tem.
– Quando alguém lhe provoca um ferimento ensina-lhe que o corpo humano é frágil. Proteja e cuide de seu corpo tão bem quanto puder, ele é a única coisa certa que você tem na terra.
– Quando alguém decepciona você isto lhe ensina que duas pessoas não são iguais. Quando você encontra pessoas diferentes de você, não os julgue pela aparência. ao contrário, baseie sua opinião no conteúdo de seu coração.
– Quando alguém machuca seu coração ensina-lhe que amar alguém não significa sempre que a pessoa também o amará. Mas não desista de seu amor porque quando você encontra a pessoa certa, a alegria compensa todos os ferimentos passados.
– Quando alguém mantém um rancor contra você ensina-lhe que todos cometem erros. Quando você é tratado injustamente, a coisa mais virtuosa que você pode fazer é perdoar o ofensor sem fingimento. Perdoar aqueles que nos feriram é a coisa mais difícil e mais corajosa que o homem pode fazer.
– Quando quem você ama lhe é infiel isto ensina a você que resistir à tentação é um grande desafio para o homem. Esteja vigilante contra toda tentação. Assim fazendo você será recompensado com um sentimento duradouro de satisfação, bem maior que o prazer temporário pelo qual você foi tentado.
– Quando alguém lhe engana, ensina a você que a ganância é a raiz de todo o mal. Aspire tornar seus sonhos realidade, não importa quão elevado possam ser. Não se sinta culpado sobre seu sucesso, mas nunca deixe a obsessão de alcançar seus objetivos lhe conduzir para atividades malevolentes.
– Quando alguém lhe ridiculariza ensina a você que ninguém é perfeito.
Aceite as pessoas por seus méritos e seja tolerante com suas falhas.
Não rejeite alguém por imperfeições sobre as quais ele não tem nenhum controle.
Ao ouvir a sabedoria de Deus, a mulher ficou preocupada por não haver nenhuma lição a ser aprendida das boas ações do homem. Deus respondeu que a capacidade do homem de amar é um precioso presente. Na raiz de toda a bondade está o amor, e cada ato de amor ensina-nos também uma lição.
A curiosidade da mulher aumentou, Deus uma vez mais começou a explicar.
– Quando alguém nos ama isto nos ensina que amor, gentileza, caridade, honestidade, humildade, perdão e aceitação podem contra-atacar todo o mau no mundo. Para todo bom ato, há um mau ato de menos. O homem tem poder para controlar a balança entre o bem e o mau, mas como as lições de amor não são frequentes o bastante, o abuso se sobressai.
– Quando você entra na vida de alguém, seja de forma planejada, por uma oportunidade ou uma coincidência, leve em conta que lição você será.
Você ensinará amor ou uma cruel lição de realidade? Quando você morrer,
sua vida terá resultado em mais amor ou ferimento? Mais conforto ou dor? Mais prazer ou tristeza?

Lição do Abacateiro



Havia no meu quintal um abacateiro que produzia pouquíssimos frutos. Por acreditar que uma árvore frutífera precisa ser produtiva, pedi a Deus que abençoasse aquele abacateiro permitindo-lhe frutificar bastante. A florada aconteceu e o abacateiro se encheu de centenas de frutinhos.
Quando eles já estavam grandes, para surpresa minha, o galho central, com 69 abacates, quebrou. Um outro galho também, por não suportar o peso, acabou caindo, levando tantos outros frutos. Fiquei perplexo! Deus havia permitido que o abacateiro ficasse recheado de frutos e logo depois quebrasse, sem que eu os aproveitasse. Por quê? A resposta veio logo.

Nem sempre temos estrutura para suportar o tamanho da bênção que pedimos a Deus. Por isso, muitas vezes precisamos esperar algum tempo para recebê-la.
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Ela só virá quando nossa vida estiver profundamente enraizada no terreno fértil da fé em Jesus Cristo, enrijecida pela leitura constante da Palavra de Deus, fortalecida pela seiva da oração e produzindo os frutos abundantes da presença de Deus em nós. Assim, na certeza de que a glória não é nossa, mas do Senhor Jesus, não sucumbiremos ao volume da bênção.

Anjos na viela


Diane, uma jovem estudante universitária cristã, estava em casa naquele verão. Uma noite foi visitar alguns amigos e a conversa prolongou-se um pouco mais do que planeara, fez com que as horas avançassem noite dentro e fez-se muito tarde para voltar sozinha para casa. Mas não tinha medo, porque morava numa cidade pequena e tranquila, a poucos quarteirões dali.
Enquanto caminhava, pediu a Deus que a mantivesse a salvo de qualquer mal ou perigo. Quando chegou a uma viela que utilizava como atalho para chegar mais rápido, resolveu ir por ali.
Quando estava já a meio da ruazinha, viu um homem parado no final dela e parecia que a estava a esperar.
Diane ficou nervosa e começou a rezar pedindo a proteção de Deus.
Neste instante, um sentimento de tranquilidade e segurança a envolveram, sentiu como que se alguém estivesse a caminhar junto dela, chegou ao final da viela e foi caminhando justamente na direção onde o homem se encontrava, mas nada aconteceu, chegando bem a casa.
No dia seguinte leu no jornal, que uma jovem havia sido violada naquela mesma viela, uns 20 minutos depois de ela passar por ali.
Sentindo-se mal por esta tragédia e pensando que poderia ter sido com ela, começou a chorar dando Graças a Deus por tê-la defendido e pediu ajuda para a outra jovem. E decidiu ir ao posto de polícia, acreditando que poderia reconhecer o homem e contou ali a sua história.
O Comandante da policia agradeceu a Diane pela sua valentia e perguntou-lhe se havia algo que pudessem fazer por ela. E ela pediu que perguntassem ao homem, porque é que não a tinha atacado quando ela passou pela mesma viela.
Quando o Comandante perguntou ao homem, ele respondeu: “Porque ela não estava sozinha, havia dois homens altos a caminhar um de cada lado dela”…
Moral da historia?
Não subestimes o poder da oração.
Quem a Deus tem, nada lhe falta. Quando Deus está conosco, quem contra nós?