jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo, bem como o caminho
que ela consultou no mapa antes de sair.
Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua,
à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem. Percebendo
que além de atrasados, poderão ficar mal-humorados, ela deixa que ele
decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.
Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado,
enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se
chegarem alguns minutos atrasados.
Mas ele ainda quer saber: – Se tinhas tanta certeza de que eu estava
indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais…
E ela diz: – Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos
à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!
MORAL DA HISTÓRIA:
Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma
palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para
ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos
razão, independentemente, de tê-la ou não.
Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência:
Quero ser feliz ou ter razão???
Outro pensamento parecido diz o seguinte: Nunca se justifique. Os
amigos não precisam e os inimigos não acreditam.
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