Certo dia, um jovem discípulo dialogava com seu sábio mestre:
Mestre, como faço para não me aborrecer?
Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes.
Algumas são indiferentes. Sinto ódio das que são mentirosas.
Sofro com as que caluniam.
- Pois viva como as flores!, advertiu o mestre.
- Como é viver como as flores?, perguntou o discípulo.
- Repare nestas flores, continuou o mestre,
apontando lírios que cresciam no jardim.
Elas nascem no esterco, entretanto são puras e perfumadas.
Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável,
mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.
É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos
outros o importunem. Os defeitos deles, são deles, e não seus.
Se não são seus, não há razão para aborrecimento.
Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora.
Isso é viver como as flores.
"Os defeitos dos outros não devem nos incomodar, mas, sim, nos ensinar."
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segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
Viva como as Flores
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