Durante a primavera, minha neta e eu saímos para fazer caminhadas pela natureza. Sua maior alegria é descobrir os primeiros dentes-de-leão. Em uma de nossas caminhadas, ela sorriu quando notou as flores amarelas aos nossos pés. "Olhe, vovó! Não são lindas?". Ela silenciou por um momento. Depois, fez um semblante sério e disse: "Eu gostaria que as pessoas não as chamassem de ervas daninhas! Elas também são flores! Flores de Deus!"
Suas palavras me fizeram parar e pensar nas pessoas como flores de Deus.
Nós freqüentemente nos afastamos das pessoas que nos parecem diferentes, que pensam diferente de nós ou que falam uma outra língua, ou que tem outra crença. Chegamos a olhar para toda uma nação de modo negativo. Às vezes, consideramos aos de fora como ervas daninhas, mas na realidade eles também são flores, talvez até melhor vistas aos olhos do criador.
Mas as diferenças não são razão para rotular, rejeitar ou ignorar. Todos nós queremos ser ouvidos, respeitados, compreendidos e amados. Somos todos "flores de Deus". Esta história me fez querer vencer os preconceitos e trabalhar pela unidade com os outros seres humanos, pois somos todos Flores aos olhos de Deus.
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