sábado, 19 de novembro de 2016
Amigos
Qualquer um pode ficar ao teu lado quando tu estás certo,
mas um amigo verdadeiro permanece ao teu lado mesmo quando tu estás errado...
Um simples amigo se identifica quando ele te liga.
Um amigo verdadeiro não precisa, pois vocês conhecem suas vozes.
Um simples amigo inicia uma conversa com um boletim de novidades sobre a própria vida.
Um verdadeiro amigo diz: "O que há de novo sobre ti ?"
Um simples amigo acha que os problemas pelos quais tu estás te queixando são recentes.
Um amigo verdadeiro diz: " Tu tens te queixado sobre a mesma coisa pelos últimos quatorze anos! Sai do marasmo e faça algo sobre isto."
Um simples amigo nunca o viu chorar.
Um verdadeiro amigo tem seus ombros encharcados por tuas lágrimas.
Um simples amigo traz uma garrafa de vinho para a sua festa.
Um amigo verdadeiro chega mais cedo para ajudá-lo a cozinhar e fica até mais tarde para auxiliá-lo na limpeza.
Um simples amigo odeia quando tu ligas após ele já ter ido para a cama.
Um verdadeiro amigo te pergunta porque demorou tanto para ligar.
Um simples amigo procura conversar contigo.
Um verdadeiro amigo ajuda-te a resolver teus problemas.
Um simples amigo, quando o visita, age como um convidado.
Um verdadeiro amigo abre tua geladeira e se serve.
Um simples amigo acha que a amizade terminou quando vocês tem uma discussão.
Um verdadeiro amigo sabe que não existe uma amizade enquanto vocês não tiverem uma divergência.
Um simples amigo espera que tu sempre estejas por perto quando ele precisar.
Um verdadeiro amigo espera estar sempre por perto quando tu precisares dele.
Quem dá sentido as palavras é quem as ouve e não quem as diz.
Amigos
Uma árvore não fica de costas pra ninguém
Dê a volta em torno dela…
A árvore estará sempre de frente pra você.
Os verdadeiros amigos também.
Dizem os chineses:
Árvore plantada com AMOR nenhum vento derruba.
Uma verdadeira amizade também.
Quem planta árvores, cria raízes.
Quem cultiva bons amigos também.
As árvores, como os amigos, produzem beleza para os olhos e os ouvidos.
Na mudança sutil de suas cores,
Com o passar das estações,
no ondular de suas folhas ao vento e sombra,
sempre sombra protetora,
como a dos amigos.
Sombra que varia com o dia,
que avança e faz variados rendados de luz,
Semelhantes àqueles de estrelas.
As árvores são sinônimo de eternidade,
Uma verdadeira amizade também;
é para sempre!
Escolha os morangos!
O urso rosnava, babava e mostrava os dentes. Embaixo, prontas para engoli-lo, quando caísse, estava nada mais nada menos que 6 onças.
As onças embaixo. O urso em cima. Meio perdido, ele olhou para o lado e viu um morango vermelho, lindo, enorme. Num esforço supremo apoiou seu corpo sustentado apenas pela mão direita e com a esquerda pegou o morango. Levou o morango à boca e se deliciou com o sabor doce e suculento da fruta. Foi um prazer supremo comer aquele morango.
Aí você pensa: e o urso? Dane-se o urso e coma o morango. E as onças? Azar das onças. Coma o morango. Sempre existirão ursos querendo devorar nossas cabeças e onças prontas para arrancar nossos pés. Mas nós sempre precisamos saber comer morangos. Você pode dizer: "...mas eu tenho muitos problemas para resolver...", mas os problemas não impedem ninguém de ser feliz. Coma o morango, poderá não haver outra oportunidade.
Não deixe para depois. O melhor momento para ser feliz é agora! Coma o morango!
Vaso quebrado
Era uma vez, num depósito de vasos quebrados…
Ninguém se importava com eles.
Eles mesmos não se importavam por estar quebrados, ao contrário, quanto mais quebrados ficavam, mais eram respeitados pelos outros.
Um dia, por engano, um vaso inteiro foi parar no meio deles, mas, por ser diferente dos demais, ele foi rejeitado.
Justo ele, que tinha uma necessidade miserável de ser aceito.
Tentou se aproximar dos vasos menos danificados, aqueles que tinham apenas a boca rachada, mas, não deu certo. Depois, tentou se aproximar dos vasos que tinham apenas um pequeno furo, mas, também foi repelido.
Tentou uma terceira vez…
Mas também não adiantou.
Resolveu, então, arranjar umas brigas, esperando conseguir uma trinca ou, quem sabe, com um pouco de sorte, até um quebrado bacana, mas, naquele lugar, ninguém tinha força bastante para isso.
Se algum vaso quisesse se quebrar, tinha que fazer isso sozinho.
E foi isso mesmo que ele fez e assim conseguiu o que queria, ser aceito no clube dos vasos quebrados.
Mas a felicidade não durou muito porque logo ele começou a se incomodar com outra necessidade:
A de ser respeitado pelos demais vasos quebrados.
Para isso, teve que ir-se quebrando. E se quebrou em tantos pedaços que voltou ao pó.
E assim deixou de ser vaso!
É muito comum as pessoas serem influenciadas por outras…
Tanto que perdem sua própria identidade.
Você mesmo provavelmente tomou alguma decisão influenciada por outras pessoas.
E quantas vezes não se arrependeu?
Portanto pense…
E valorize “o vaso que é”…
Seja como for!
Não vos enganeis. As más companhias corrompem os bons costumes –
I Coríntios 15.33.
Como se fosse a primeira vez
Era uma vez uma princesa muito bela e sensível, que apesar de ter vários pretendentes, nenhum a pedia em casamento, porque ela tinha um problema: era esquecida.
No entanto, não era de tudo que ela se esquecia. Na verdade, ela se esquecia de apenas uma coisa: que havia se apaixonado no dia anterior.
Isso obrigava os rapazes a ter que reconquistá-la todos os dias.
Apesar desta tarefa não ser muito difícil (pois ela se apaixonava com facilidade), eles tinham medo.
Finalmente, apareceu um pretendente muito determinado, e se casou com ela.
Quando eles fizeram cinco anos de casamento, o rei fez uma grande festa e, ao ver sua filha feliz e radiante, mais linda do que nunca, perguntou ao rapaz:
– Aquele problema da minha filha… bem, vocês estão conseguindo superar? Não tem atrapalhado o casamento de vocês?
– Não, meu rei, ao contrário. Ter que reconquistá-la todos os dias não é um problema, é uma benção. É a força do nosso casamento.
– Aquele problema da minha filha… bem, vocês estão conseguindo superar? Não tem atrapalhado o casamento de vocês?
– Não, meu rei, ao contrário. Ter que reconquistá-la todos os dias não é um problema, é uma benção. É a força do nosso casamento.
Maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil – I Pedro 3.7
Ele não estava sozinho!
Um menino tentava em vão levantar uma sacola pesada demais para ele. Seu pai, ali ao seu lado, esticava o braço e abrindo a mão, dizia-lhe:
– Use toda a sua força que você consegue, meu filho.
Ele tentou mais uma ou duas vezes, sem sucesso.
E o pai falava as mesmas palavras e repetia o mesmo gesto.
– Eu não consigo, pai – desabafou o menino.
– Olhe para mim, filho – disse o homem e, mexendo os dedos e olhando para a sua mão, repetiu vagarosamente: – Use… toda… a… sua… força!
E o pai falava as mesmas palavras e repetia o mesmo gesto.
– Eu não consigo, pai – desabafou o menino.
– Olhe para mim, filho – disse o homem e, mexendo os dedos e olhando para a sua mão, repetiu vagarosamente: – Use… toda… a… sua… força!
Só então o menino entendeu que o pai estava esticando a mão para pegar numa das alças da sacola. Ele não estava só. Seu pai estava ali ao seu lado para lhe dar uma força.
O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O Senhor é a força da minha vida; de quem me recearei? – Salmo 27.1
Amor de Mãe
Certa vez perguntaram a uma mulher que tinha tido muitos filhos qual era o seu filho preferido, aquele que ela mais amava.
“Nada é mais volúvel que um coração de mãe”, respondeu ela, “o filho a quem eu mais amo, a quem eu me dedico de corpo e alma, é o meu filho doente até que sare; o que partiu, até que volte; o que está cansado, até que descanse; o que está com fome, até que se alimente; o que está com sede, até que sacie sua sede; o que está estudando, até que aprenda; o que está nú, até que se vista; o que não trabalha, até que se empregue; o que namora, até que se de case; o que prometeu, até que cumpra; o que deve, até que pague; o que chora, até que se acalme”.
E, já com um olhar distante, completou:
“O que me deixou, até que eu o reencontre”.
Eu sei quem ela é!
Um senhor de bastante idade, chegou a um consultório médico, pra fazer um curativo em sua mão, na qual havia um profundo corte.
Muito apressado pediu urgência no atendimento, pois tinha um compromisso.
O médico que o atendia, curioso, perguntou o que tinha de tão urgente pra fazer.
O simpático velhinho lhe disse que todas as manhãs ia visitar sua esposa que estava em tratamento numa clínica, com mal de Alzheimer em fase muito avançada.
O médico, preocupado com o atraso do atendimento, disse: "Então hoje ela ficará muito preocupada com sua demora?" O velhinho respondeu: "Não, ela já não sabe quem eu sou. Há quase cinco anos que não me reconhece mais".
O médico então questionou: "Mas então para que tanta pressa em vê-la todas as manhãs, se ela já não o reconhece mais?"
O velhinho então deu um sorriso e, batendo de leve no ombro do médico, respondeu: "Ela não sabe quem eu sou… Mas eu sei muito bem quem ela é!"
O médico teve que segurar suas lágrimas enquanto pensava.
O verdadeiro AMOR não se resume ao físico, nem ao romântico…
O verdadeiro AMOR é a aceitação de tudo que o outro é… De tudo que foi um dia…
Do que será amanhã…
E do que já não é mais!
O amor nunca desanima, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência – I Coríntios 13.7
segunda-feira, 14 de novembro de 2016
Abrir Mão
Amar às vezes é abrir mão do que se ama em prol da
felicidade da outra pessoa, é abrir mão da sua própria felicidade para que a
outra pessoa seja feliz. Amar às vezes é abrir mão de sonhos, de desejos, de
direções, de projetos...
Pois amores vêm e vão e é preciso saber administrar esses
ganhos e perdas de forma sábia, com fé, com coragem e com lucidez. Pois para
tudo existe um porque assim como para todo porque existe uma dúvida, mas com o
tempo aprendemos a abrir mão de coisas e pessoas em nosso caminho e também aprendemos
a conviver com a possibilidade de ter feito escolhas erradas, mas não se tem como
saber sem fazer uma escolha. Sem arriscar. Sem tentar.
Autor: Carmen Sabino.
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
NÃO SE IMPORTAR COM O QUE AS PESSOAS DIZEM
As pessoas admiram suas qualidades em silêncio, e julgam seus defeitos em voz alta.
Parece só mais uma frase de efeito, mas, no fundo, essa frase demonstra uma correspondência assustadora com a realidade.
A nossa felicidade depende, em grande parte, das relações que construímos ao longo da vida. Escolha as pessoas que te abraçam e deixam aquela sensação de banho tomado, de alma lavada, de carinho no coração. O mal passará por você o tempo todo, mas sempre dá pra desviar.
Não revide falsidade com mais falsidade. Não deixe que o mal que há nas pessoas transforme o bem que há em você – porque nós somos os responsáveis por quem somos, e quando você assume essa responsabilidade, você entende o que é ser feliz – independente do mal olhado e do mal pensado – você aprende a ser feliz.
Mudanças são necessárias.
Quem nunca mudou com o tempo?
Aos poucos você vai deixando de escutar certas músicas, de usar certas roupas, de falar com certas pessoas.
Mudar faz parte do ciclo da vida, embora a essência seja sempre a mesma.
Quando encontrar um obstáculo grande na vida, não desanime ao passar, pois com o tempo ele se tornará pequeno.
Não porque diminuiu, mas porque você cresceu...
Pais e Filhos
Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.
É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.
É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e intransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.
É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela - tudo é corredor, tudo é longe.
É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.
E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.
Todo filho é pai da morte de seu pai.
Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.
E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.
Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.
Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.
A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.
Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.
A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.
Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.
Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?
Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete.
E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.
Meu amigo Rafael acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.
No hospital,
Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.
Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.
Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.
Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.
Embalou o pai de um lado para o outro.
Aninhou o pai.
Acalmou o pai.
E apenas dizia, sussurrado:
Estou aqui, estou aqui, pai!
O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.
Autor desconhecido
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